As Sabrinas não são para todos os pés

As sabrinas são as preferidas de muitas mulheres mas não as preferidas de todos os pés.

Há tipos de pés, que não se enquadram no design das sabrinas nomeadamente, pés mais fortes, planos, com joanetes e com excesso de inclinação do calcanhar.

No caso por exemplo dos joanetes, devemos evitar costuras sobrepostas recortes ou outro tipo de aplicações que se sobreponham ao joanete. Com a maioria das sabrinas, o que acontece é que metade do joanete fica fora da sabrina não sendo de todo o correto.

Outro exemplo, é o tipo de pé com excesso de inclinação interna ou plano, este precisa de suporte e sustentação. As sabrinas não oferecem este controlo pela ausência de atacadores e por vezes pela falta de rigidez ao nível do calcanhar.

Quantas vezes vimos sabrinas completamente deformadas mesmo que tenham sido usadas meia dúzia de vezes???

Isto é um indicador que os seus pés não são para sabrinas e muito menos ficam elegantes com elas.

Temos de saber selecionar qual o tipo de calçado que faz dos nossos pés mais  bonitos e elegantes. Quanto melhor for a adaptação do seu sapato ao pé, menor será a tendência para lhes provocar problemas como, dores, cansaço, calos, entre outras deformações.

Faça boas escolhas…

Pé plano do adulto

O pé plano do adulto é descrito por uma diminuição do arco interno do pé em resultado de um mau funcionamento ou debilidade do tendão do músculo tibial posterior. O tendão do músculo tibial posterior é responsável pelo suporte do arco interno do pé e por proporcionar a estabilidade do pé ao caminhar ou ao longo da atividade desportiva.
É uma deformidade progressiva geralmente acompanhada com um processo doloroso, em consequência do estiramento do tendão e ligamentos localizados no arco interno e planta do pé, podendo conduzir à rutura do tendão.

Existem fatores que podem desencadear todo este processo como é o exemplo da diabetes, o excesso de peso e a hipertensão.

Somos especialistas particularmente formados para cumprir a análise biomecânica minuciosa do paciente com finalidade de obter o correto diagnóstico, sempre previamente à implementação de qualquer tipo de tratamento.
Realizamos um estudo articular, muscular e postural, registamos dados importantes através da observação estática e dinâmica do paciente, calculamos ângulos através das respetivas medições e executamos o exame de podometria computorizado em estática e dinâmica.

Os meios auxiliares de diagnóstico, como as radiografias e ressonância magnética nuclear, são úteis e solicitados sempre que necessário.

A curto prazo, o tratamento do pé plano do adulto baseia-se no repouso, férulas de descarga, crioterapia, entre outros.
É imprescindível posteriormente corrigir a biomecânica do pé em todos os casos para atingir a longo prazo o êxito no tratamento.
Desenhamos palmilhas e personalizamos a sua adaptação para corrigir as alterações biomecânicas presentes, para otimizar a funcionalidade do pé e eliminar a dor.

Conquistamos resultados extremamente positivos sem ter que recorrer à intervenção cirúrgica. Obviamente, existem casos severos e que são indicados para tratamento cirúrgico mas sempre e após a confirmação do insucesso do tratamento conservador.